Seguindo nessa linha de pensamento, RENAISSANCE, sétimo álbum de estúdio solo de Beyoncé, é, em sua substância mais crua e óbvia, um renascimento. “Com todo o isolamento e injustiça do ano passado, acho que estamos todos prontos para escapar, viajar, amar e rir novamente. Eu sinto um renascimento emergindo”, a cantora disse. Entretanto, apesar desse contexto da pandemia, o que RENAISSANCE realmente mostra florescer é uma retomada para os gêneros do passado. Em outras palavras, RENAISSANCE é um sonho acordado durante o isolamento social de voltar para as pistas de dança. Diferente se todos os seus outros registros, não há baladas ou canções de término, apenas uma carga de energia que parece emanar da exaltação cultural dos gêneros-base que compuseram o passado histórico musical da comunidade negra nos Estados Unidos. É definitivamente o seu disco mais divertido e empoderado, ainda que, para isso, ela tenha que ter sacrificado um pouco da sua presença e intimidade.
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