Björk - Post
Mar 12, 2022 (updated Feb 26, 2023)
94
"Post" é um álbum bem complexo que nos leva a uma grande viagem à música eletrônica dos anos 90 quando era tudo novidade, e esse disco juntamente com o anterior, o "Debut", foram creditados por muitos críticos como revolucionários no gênero, por terem trazido a música eletrônica ao mainstream.
Se tratando de Björk, obviamente você espera uma obra prima e aqui ela entrega com perfeição, uma grande e ótima produção, com bons trabalhos nas construções das faixas, transições e na parte visual, que no meu ponto vista, é o melhor trabalho dela no quesito visual, tudo muito experimental e lúdico.
Além da música eletrônica, "Post" agrega o trip hop, música experimental e art pop, e juntando tudo isso se resultou nessa obra de arte. E uma coisa que influenciou bastante na sonoridade do disco, foi a experiência da artista nos clubes de cultura underground de Londres, assim como o "Debut" também.
E sobre composições, ela nos contas sobre suas aventuras quando ela se mudou da Islândia para a Inglaterra, um lado mais ousado da artista explorando um novo país e cidade, ela coloca todas suas emoções em forma de música.
E os vocais dela como sempre perfeitos, vale a pena ressaltar.
O disco abre com "Army Of Me", que tem uma pegada bem agressiva e industrial, Björk dedicou a música ao seu irmão, segundo ela, é sobre dizer a alguém que está cheio de autopiedade e não tem nada junto para conseguir uma vida e se levantar.
"Hyperballad" que tem uma produção impecável e tem grande destaque no disco, em sua composição é sobre a arte de não esquecer a si mesmo.
Outro grande destaque, é o cover "It's Oh So Quiet", ela apresenta vocais bem despojados cheios de identidade, essa música puxa um pouco para o jazz em sua produção.
"Enjoy" também tem uma sonoridade bem agressiva, ela consiste em fazer ligações entre o medo e o sexo.
"Isobel" é bem interessante, conta sobre uma mulher mágica que nasceu numa floresta e que encontra na cidade pessoas um pouco inteligente demais para ela, Björk também levou a narrativa de Isobel em seu álbum posterior "Homogenic" na faixa "Bachelorette", ela se inspirou na literatura do colombiano Gabriel García Márquez para fazer essa música.
Que álbum maravilhoso, jamais cansarei de elogiar essa artista incrível que só tem coisa boa para nos oferecer, muito obrigado Björk por essa obra prima.

* Army Of Me (10/10)
* Hyper-ballad (10/10)
* The Modern Things (9.5/10)
* It's Oh So Quiet (10/10)
* Enjoy (9.5/10)
* You've Been Flirting Again (8.5/10)
* Isobel (9/10)
* Possibly Maybe (9/10)
* I Miss You (9.5/10)
* Cover Me (9/10)
* Headphones (7.5/10)
* I Go Humble (8/10)

Nota Final: 91/100

PONTOS ADICIONAIS

• Vocais +1
• Composição +1
• Produção +1

Nota Final: 94/100

2 Comments
7mo
Um dos meus favs da kinga, subiu muito no meu conceito, só fica atrás do Homogenic e Verspertine.
7mo
@JonasFernandes ai amo demais, meu quarto favorito da queen ❤
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