Após anos de espera, a incrível Björk finalmente lança seu décimo álbum de estúdio, "Fossora".
O disco arremata uma penca de acontecimentos recentes na vida da cantora, como a morte de sua mãe, sua filha crescendo e saindo de casa, e a pandemia que causou impacto em Björk, tudo isso a influenciou a produzir essa grandiosa obra.
Sua produção é muito interessante, se nota influências dos discos anteriores da artista em algumas músicas, como o "Homogenic" em "Ovule"; "Medúlla" em "Mycelia" e "Sorrowful Soil"; e o "Volta" em "Atopos" e na faixa título. Toda essa mistura de estilo se resultou num álbum rico em sons, ela usa música eletrônica e a capela, tudo na melhor medida possível.
As transições ficaram ótimas, mixagens bem executadas, se não for para fazer uma produção rica e detalhada, Björk nem lança o álbum, ela deixa tudo com sua personalidade.
A voz dela como sempre perfeita, com ótimas interpretações, transmitindo muito emoção, nas faixas "Ancestress" e "Her Mother's House" são onde vemos isso de forma mais explícita.
Como foi dito no início, muitos acontecimentos na vida dela acarretaram no disco, as composições são bem profundas, é um disco em que ela desabafa e joga tudo em lindas palavras que emocionam o ouvinte.
Björk sempre entregando discos de qualidade, rainha faz assim.
* Atopos (9.5/10)
* Ovule (9/10)
* Mycelia (8/10)
* Sorrowful Soil (10/10)
* Ancestress (8.5/10)
* Fagurt Er í Fjörðum (7.5/10)
* Victimhood (8/10)
* Allow (8/10)
* Fungal City (8.5/10)
* Trölla-Gabba (8.5/10)
* Freefall (8.5/10)
* Fossora (10/10)
* Her Mother's House (9.5/10)
Nota Final: 87/100
PONTOS ADICIONAIS
• Vocais +1
• Composição +1
• Produção +1
Nota Final: 90/100