Muito tempo se passou desde que Dylan Brady e Laura Les imprimiram o conceito de hyperpop por meio de uma impressora em chamas. 1000 gecs de 2019 não foi um álbum fácil. Os gecs nunca foram fáceis. Mas em 10,000 gecs eles parecem aumentar um pouco essa dificuldade.
Não há muita diferença em relação ao trabalho anterior, e é justamente aí que mora a graça. São referências destacadas da mesma forma, produção canonizada pela mesma característica e, por fim, temas que refletem o gosto pessoal deles em causar um furdunço artístico.
É genuinamente uma obra que cumpre seu dever de ser uma ruptura complexa e orgânica com o gênero. Tarefa cumprida.